quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A crise na Zona, do Euro !


“O câncer está produzindo metástases em uma taxa de aceleração crescente. Itália, Espanha e até mesmo a França estão agora, genuinamente, em risco. O fracasso em conter a maré pode muito bem minar a fé no moderno sistema capitalista global - um sistema já desgastado pela polarização política e a desigualdade de renda - com implicações sociais potencialmente massivas”; declaração do economista Mark Dow, administrador de um fundo hedge.




Na última quarta-feira (28/9) voltaram cair as principais bolsas da zona do euro. Especialistas do mercado econômico afirmaram que a situação é critica e que o motivo da queda da bolsa seria o receio de calote grego e a ganancia de investidores em busca de lucros rápidos.
A bolsa Madri caiu 61% posicionando o índice IBEX a 8.480,2 unidades ao final da sessão, índice extremamente baixo. Em Londres, o índice Footsie-100 caiu 1,44%, a 5.217,63 pontos.
Frankfurt, o índice Dax perdeu 0,89%, fechando aos 5.578,42 pontos. Em Paris, a Bolsa de Valores fechou em baixa de 0,92%, e seu principal indicador, o CAC-40, terminou o pregão com 2.995,62 pontos. (http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=32441)

Uma crise financeira é na verdade uma crise civilizatória. O que está em questão não é apenas um modelo econômico, mas, toda uma lógica social e cultural, de maneira resumida, nosso modo de vida; o modelo civilizatório capitalista !

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O ''ser Roqueio'' e Slipknot (...NA CIDADE DO ROCK)

    Atualmente os puristas reivindicam um Rock in Rio ''exclusivamente'' roqueiro, sinceramente ? - Não acho a ideia ruim, mas, se pensarmos um pouco mais, vamos perceber que o Rock in Rio é uma marca -produto-, e como toda marca possuí um significado. Todo símbolo, signo, movimento ou personificação é dotado de um significado que passa por ''mutações'' durante a história da humanidade, Cristo e o Cristianismo, Marx e o Socialismo, instituições sociais e políticas, sociedades humanas e anônimas, todas estão -ou estiveram- em constante transformação e servem de exemplo desse implacável e dinâmico devir, que faz com que o Rock in Rio tenha mudado tanto desde sua primeira edição.
    O fato é que estamos vivendo um presente histórico, no qual uma espécie de cidadania-identidade global, - diversidade e multiculturalidade - é  a tônica atual, e é Claro -Oi, Vivo ou Teen- que o mercado e os ''fazedores'' de capitalismo iriam perceber e incorporar a tendência geral de nossa sociedade, que parece ao mesmo tempo se transformar em um produto possível e lucrativo para a indústria da cultura e do entretenimento, logo, não se espante se alguém achar possível conciliar bossa nova com funk ou axé com música barroca.
     Diante do iogurte com ketchup, eis que surgem as perguntas mais frequentes: como ser purista, como ser roqueiro num ''mundo farofa'' como o atual ? como ser roqueiro no Rock in Rio de Rihanna e Cláudia Leite ? As respostas a essas perguntas seriam simples: '' -Com Janes e The Doors'' ou com ''Elvis e Ritchie valens'', seria perfeito, mas, apenas num evento para um ''além mundo melhor!''. Então o Rock acabou ou está em crise ? Sim e Não ! Temos hoje em atividade boas bandas como Radiohead ou Belle and Sebastian, que nos representariam, e se o ''peso'' fizesse falta, temos ainda a veterana banda Iron Maiden ou Bad Religian que ainda estão em atividade. Mas e a crise ? - Caímos em crise quando temos que nos deparar com Slipknot -junto com outras bandas de Trash/New/Black/MetalCore e etc metal- que é no máximo uma aberração de um tipo deturpado, barulhento e inconstrutivo de metal. O que me causa estranheza já não é mais a Cláudia Leita ou NX Zero, mas, o caminho conceptivo pelo qual enveredou o bom e velho rock and roll. Alguém já disse que o Rococó é o Barroco que não soube parar, o Slipknot é o metal que não soube parar ! NO MELHOR DE TUDO UM RESTART DO MAL ! O ROCK ERROU !